Menos de três meses depois do Simpósio, mapeamento de lesões é realizado por todos os clubes das Séries A, B e C
O Simpósio de Educação Continuada da Comissão Nacional de Médicos do Futebol (CNMF) foi realizado em abril deste ano, visando à melhoria dos departamentos médicos dos clubes do Campeonato Brasileiro das Séries A, B e C; integração entre os médicos; padronização do trabalho; e outros. Em menos de três meses, os integrantes da CNMF já conseguem recolher alguns frutos.
Os médicos dos clubes das Séries A, B e C agora se comunicam quase que diariamente entre si e com os integrantes da CNMF, através de grupos de conversação do aplicativo Whatsapp. Foram criados três grupos:
1. 60 clubes (Séries A, B e C) + integrantes da CNMF
2. 20 clubes Série A + integrantes da CNMF
3. 20 clubes Série B + integrantes da CNMF
4. 20 clubes Série C + integrantes da CNMF
Nas conversas, além de troca de informação e experiências, os médicos tiram suas dúvidas, mostram imagens de exames quando há alguma dúvida ou algo interessante. Através dos grupos, a CNMF também apresenta novidades sobre a sociedade esportiva brasileira e internacional.
- Essas conversas nos grupos são muito importantes para o desenvolvimento do trabalho e integração. Agora conseguimos nos comunicar no momento em que algo acontece, seja antes do jogo, após ou durante a semana nos treinamentos. Isso tudo aproximou o nosso trabalho e os grupos se transformaram em um fórum de relação e qualificação - disse o presidente da CNMF, Jorge Pagura.
Durante o Simpósio, uma questão foi muito cobrada e ficou definido que seria uma das prioridades da Comissão Nacional de Médicos do Futebol: o mapeamento de lesões. Dito e feito. Desde a primeira rodada do Brasileiro Séries A, B e C, o sistema, desenvolvido pelo Departamento de Tecnologia da Informação da CBF, já é utilizado pelos médicos dos clubes para cadastro das lesões de seus jogadores.
A ideia da CNMF é que os departamentos médicos dos clubes possam observar as suas estatísticas, por jogador e da equipe em geral.
- O cadastramento tem sido um sucesso. Os clubes têm feito a sua parte. Estão comprometidos com o projeto e entenderam a necessidade e a importância do mapeamento de lesões para a prevenção das mesmas - explicou Pagura.