Mosquito: o maior artilheiro do Brasileiro Sub-20

Mosquito: o maior artilheiro do Brasileiro Sub-20

Conheça a trajetória do camisa 11 do Coxa, que fez nove gols na competição e superou a marca dos goleadores das outras edições

Coritiba x Cruzeiro - final Brasileiro Sub-20 2017 - Couto Pereira - Gustavo Mosquito Coritiba x Cruzeiro - final Brasileiro Sub-20 2017 - Couto Pereira - Gustavo Mosquito
Créditos: Julia Abdul-Hak/Federação Paranaense de Futebol

São 20 anos de idade e 11 de Coritiba. Com o sonho de ser jogador de futebol desde criança, Gustavo Mosquito teve o apoio da família para alcançar seus objetivos e hoje é o principal jogador da equipe sub-20 do Coxa. Nesta sexta-feira (20), o atacante encerrou o Brasileirão da categoria na artilharia, com nove gols, e também superou a marca dos goleadores das outras edições (Matheus Pato, do Fluminense, fez seis em 2015, e Pedro, do São Paulo, marcou oito vezes em 2016).

– Fico feliz de ter ajudado o time, mas ressalto o trabalho coletivo. Se não fosse isso, nada daria certo. Todos os gols foram importantes, mas acho que o contra o São Paulo, na semifinal, foi o mais especial, porque matou o jogo. Foi o que eu mais gostei. Nosso zagueiro deu um chutão para a frente, aí o zagueiro do São Paulo rebateu e a bola sobrou no meu pé. Conduzi, toquei no Índio e passei. Ele tocou para mim, saí na cara do gol e tirei do goleiro. Com certeza foi o gol que mais gostei, mas todos são importantes para mim – revelou o artilheiro, em entrevista ao site da CBF.

A origem do goleador

A história do atacante no Coxa começou em Campo Largo, município da Região Metropolitana de Curitiba, quando ele tinha apenas nove anos. Jogando futsal, Mosquito se destacou em um amistoso diante do Coritiba Futsal e foi convidado para integrar a escolinha do time. Os 30 km de distância entre as cidades, a pouca idade e as condições da família não permitiram que o menino ficasse muito tempo treinando na capital. Até que o Coxa abriu uma sede da escolinha em Campo Largo. E então, a trajetória dele no futebol foi iniciada.

– Quando abriu a escola do Coritiba Futsal em Campo Largo isso me ajudou e fiquei muito feliz de poder continuar jogando lá. Meu treinador era o Vitor Hugo, que hoje é o nosso preparador físico aqui. Passei a treinar lá, fui me destacando e ele acabou me trazendo para fazer teste no time de futebol. Eu estava com 9 anos. Fiz a peneira, fui bem, e no primeiro treino falaram que eu estava aprovado. Depois trouxe os documentos e entrei. No começo, vinha de kombi com o pai do Vitor e todo o pessoal que era de Campo Largo para treinar no Couto Pereira ou no CT. E aí foi dando tudo certo até chegar aqui – relembrou o atacante.

Baixinho e veloz, o menino foi logo apelidado de Mosquito pelo seu então treinador e carrega o codinome até hoje. As características parecidas, fazem o artilheiro ser ídolo de Dudu, do Palmeiras.

– Ele é um cara que eu me espelho e me inspiro muito.  Tem velocidade, técnica, um jogador muito rápido. E é baixinho e rápido como eu (risos). Jogando aqui no Brasil, meu ídolo é ele. E tem o Neymar, que é diferente, impressionante. Para nascer outro igual, vai ser difícil. Se nascer (risos) – contou.

Com sua qualidade e guiado pelos bons exemplos, o camisa 11 foi peça fundamental na campanha do Coritiba neste Brasileirão Sub-20. O Coxa chegou à finalíssima pela primeira vez e ficou em segundo lugar após perder para o Cruzeiro nos pênaltis por 7 a 6, no Couto Pereira.

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